3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SERRINHA

Hoje, 29 de maio de 2019, na comunidade da Serrinha, aconteceu a 3ª Audiência Pública em prol de questões relacionadas à preservação e revitalização da Lagoa Itaperaoba. 

Estiverem presentes moradores da Serrinha, representantes da Associação dos Moradores de Bairro da Serrinha - AMORBASE, do Conselho Comunitário e Defesa Social da Serrinha - CCDS, Programa de Extensão Universitária Viva a Palavra da UECE, Movimento Proparque Lagoa da Itaperaoba, Projeto Escolinha Serrote, Movimento dos Trabalhadores Cristãos, Instituto Irmã Giuliana Galli, Capoeira Água de Beber e da Capela Santa Cruz do Itaperi.  

Entre as representações políticas, estavam a vereadora Larissa Gaspar (da Comissão dos Direitos Humanos), vereador Ronivaldo Maia, Júnior (representante do Dep. Estadual Acrisio Sena, da Comissão de Meio Ambiente).

Na representação de órgãos da Prefeitura Municipal de Fortaleza estavam presentes Delano Teófilo, da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente-SEUMA e Úrsula, da Secretaria Municipal de Infraestrutura. 


(Coordenaram a sessão Cleylson Pool, presidente da Associação dos Moradores do Bairro da Serrinha e Seu Ademar, coordenador do Movimento Proparque Lagoa da Itaperaoba) 


Dentre as reivindicações da comunidade, apontadas em uma carta entregue às autoridades presentes e assinada pelos movimentos sociais locais, estão: 
  1. novo modelo de drenagem para solucionar os graves alagamentos na Rua Benjamin Franklin e na Travessa Santo Onofre; 
  2. retirada do entulho deixado dentro da Lagoa pela empresa Resumo Construções;
  3. reconstrução da pista de capoeira;
  4. construção da Praça Ecológica Guaribal em frente à Rua Padre Nóbrega;
  5. replantio de 50 árvores nativas e frutíferas na A.P.A. da Lagoa de Itaperaoba em consequência ao arboricídio executado pela empresa Resumo Construções;
  6. construção de faixa de pedestres elevada na entrada da Escola municipal Irmã Giuliana Galli;
  7. asfalto e drenagem na rua Padre Nóbrega (beco sem saída ao lado do Instituto Irmã Giuliana Galli).  


Ouvindo pessoas da plateia, durante a grande reunião, pode-se perceber que parte das reivindicações fazem parte de conquistas que por dado momento existiam e foram de alguma forma retirados por ação de quebra de acordo. Segundo a fala da professora Claudiana, da Universidade Estadual do Ceará, havia sido pactuado com a prefeitura que, ao realizar algumas modificações na comunidade, mantivessem as coquistas já alcançadas pela comunidade. O que se percebeu foi a retirada do parquinho e a destruição da pista de capoeira, por exemplo.

Para o mestre Rato, do grupo de Capoeira Água de Beber, a reconstrução da pista de capoeira seria de grande importância pois "não é qualquer coisa, é uma escola de oportunidade para jovens da comunidade". 

Terezinha, moradora do bairro falou sobre o aspecto de infraestrutura, saúde e a importância da educação. Durante o período de chuvas, as pessoas da comunidade sofrem com alagamento, lixo e outros deixados pela companhia pública de coleta. "Não precisa de muita chuva pra gente sofrer consequência porque vem o lixo pra nossa porta, cocó de animais (...) causando problemas em nossa saúde".

Ao final, elencaram ações para efetivar as demandas da comunidade!